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12.7.11

#3


Teixeira, Gabriel – Sete Lagoas - 12.7.11
Acordo de manhã com Simão refazendo as tabuas que lacravam as portas e janelas, acordo e pergunto onde que estava a família dele. Ele diz que não sabia e sairia hoje em busca deles sozinho, por isso não queria nos acordar. TMZ chega e diz que iremos sim com ele. Digo que vamos na S10, pois todos os armamentos estão lá. Entramos no carro, mas vou para carroceria ontem e pego a Uzi e entrego pra Simão. Ele pega surpreso e diz: “Onde conseguiu isso?”, brinco com ele: “Sempre tive ela, como você acha que resolvia meus problemas?”. Rimos. Entramos no carro, eu dirijo, TMZ no banco de passageiro e Simão atrás. Pergunto para Simão: “Onde foi o último lugar que você os viu?” ele responde que foi no Huracã, clube pequeno próximo a casa de Simão, a entrada tem uma parede de vidro. Falo para todos se segurarem e entro com o carro, quebrando a entrada. Saímos, já atirando em alguns Z`s que estavam dentro do clube. Chegamos à piscina, apenas banhos de sangue, perdi a conta de quantos TMZ decapitou com sua Katana. Atiramos em vários. Quando tudo parece calmo, Simão vê algo nas mesas de Ping Pong. Vai correndo, quando o olhamos é atacado por um Z, sua Uzi cai. Ele briga tentando não ser mordido. TMZ em uma inspiração repentina arremessa uma espada menor que trazia consigo, vejo a arma voando. Simão vê a arma e se joga no chão. O Z se vira e é atingido em cheio na testa. Vou ajudar Simão. Quando chego, identifico o Z, Leandro, irmão de Simão. Levamos Simão para o carro, levou uma pancada na cabeça. Colocamos no banco de trás e resolvemos abrir qualquer farmácia para pegar alguns medicamentos. Chegamos à triste dedução que a família de Simão também foi infectada. Não foi difícil arrombar a farmácia e pegar medicamentos. Tratamos de Simão e resolvemos parar por hoje. Voltamos ao Forte Simão, como nomeamos a casa de Simão que foi toda lacrada por ele. Deitamos Simão no sofá. TMZ ficou de guarda primeiramente. Quando chega minha vez, pego meu diário, para retratar um dia de perda, mais um.           

11.7.11

#2

Teixeira, Gabriel – Sete Lagoas – 11.7.11

Não consegui dormir, penso em o que deve ter acontecido com meu pai e minha mãe, sem falar de meus amigos. Fico em duvida se devo voltar a cidade para procurar por eles. Decido ir, vou e tento desativar uma das minas, quando olho, desespero. As minas não estão mais lá. Fui correndo pro carro e entrei, liguei o carro e acelerei. De repente algo começou a se mexer no banco de trás quando viro um Z tenta pegar meu pescoço, por impulso puxei o freio de mão sorte que estava de cinto. O Z voou pelo vidro da frente. Só para garantir passei com o carro por cima e decidi. Tenho que achar alguém. Vou para a lagoa central da cidade, Lagoa Paulino, não via nada. Resolvi ir à casa de cada um de meus colegas de RPG, para ver se conseguia algum aliado nessa guerra que acho que não vai ter fim. Primeiro fui para casa de Tomaz (TMZ), fica perto do estádio de futebol da cidade, a Arena do Jacaré, cheguei na casa do TMZ, e toquei, ninguém atendeu, a casa dele tem uma pequena divisa de vidro no muro, usei a D.E para quebrá-la e entrar na casa, gritei, ouço TMZ vir na varanda, ele olha surpreso, eu digo: “Vem comigo, não se pode ficar parado!”. Ele desce. TMZ sempre fez coleção de espadas, quando desce traz sua favorita com sangue e parece meio abatido. Entramos no carro e digo a ele que vamos na casa de todos. Ele concorda. Digo: “O que aconteceu com todos?” ele olha triste pra espada ensaguentada, logo deduzi o pior. Próxima parada, casa de Victor (Simão), mora perto da minha casa (ex-casa). Durante o caminho descobrimos que o governo decretou quarentena, todos em suas casas. Por isso não se vêem muitos Z’s na rua, devem sair de noite. Chegamos na casa de Simão, Tomaz saca sua Katana e vai na frente arrombamos a porta quando entro, algo bate em nossas cabeças e apagamos. Quando acordo vejo Simão olhando pela janela, minha cabeça dói. Ele chega perto de mim e diz: “Velho! Desculpa ai, achei que eram um deles. Que bom que vieram, estava precisando de pessoas. Eles são muito fortes. Vocês devem passar a noite aqui.” Olho e vejo as portas e janelas trancadas. TMZ estava apagado no outro sofá. Simão traz água e comida. Conversamos. Resolvemos que devemos ter ao menos um de guarda. Pego meu diário quando é minha vez de ficar de guarda e começo a escrever o segundo dia de um temporada, de caça.       

#1

Teixeira, Gabriel- Sete Lagoas - 10.7.11




Comecei o pior dia da minha vida como qualquer cara nos seus primeiros dias de ferias, vivia aquela velha equação: cama+Xbox+bacon... Já eram quase 5h, estava quase dormindo quando meu pai me grita: "GABRIEL, VOCE PRECISA VER ISSO!". Vou correndo pra sala, e quando olho pra TV e vejo zumbis, MUITOS zumbis, pergunto: "Você me chamou só pra me mostrar um filme de zumbis?". Ele me respondeu pasmo: "Isso na-não e' um filme" Reconhe-ço o lugar mostrado na TV e pergunto: "Vocês estão de brincadei..." sou interrompido por um barulho vindo da rua. Quando olho, vejo um grupo de pessoas virando um carro, mas não eram pessoas normais, estavam meio estranhas, digo para meu pai: "Zumbis, temos que fugir". Ele diz: "Vamos pro carro, pega tudo que puder!" Logo vou correndo para meu quarto. Moro (ou morava) no terceiro andar, chego a meu quarto, pego uma mochila, encho com algumas roupas e meu diário. Vou pra cozinha e pego uma faca, penso que pode ajudar em algo. Meu pai me puxa pelo braço e diz: "Vamos, agora" acho que nunca vi meu pai tão convicto. Descemos as escadas correndo, usar o elevador não deve ser muito confiável. Vou na frente, de repente ouço um grito, quando olho meu pai é mordido bem no pescoço por uma mulher, minha mãe, ele me manda a chave do carro e diz com dor: "CORRE!" pego a chave e corro para garagem. Faz quase um mês que meu pai comprou uma S10, entro no carro, coloco o cinto e logo penso em um lugar onde pode ter armas, o 4GAAE, quartel do exercito da cidade. Nunca dirigi um carro, faço o normal, giro a chave, coloco a marcha re e foda-se. Saio da garagem e começo a ir rumo ao quartel, atropelo alguns z's (vou me referir aos zumbis somente por z), no caminho, vejo a cidade em um caos total, pessoas lutando por suas vidas, mas penso que primeiro em minha segurança. Chego ao quartel, totalmente deserto, os soldados devem ter ido combater os zumbis. Estaciono a camionete de re' para colocar o máximo de armas e munições possíveis, entro no banker onde estava escrito arsenal, entro esta praticamente vazio, pego algumas granadas, minas, uma submetralhadora Uzi, uma AK-47, uma cano cerrado (chamarei de SHOT) e uma desert eagle(D.E). Deixo tudo, menos a D.E na traseira da camionete e levo o carro para uma área aberta, já devem ser umas 7 e 30 da noite. Coloco minas ao redor do carro, deixo a chave na ignição, ligo a TV digital e tento entender o que aconteceu, mas não tem mais sinal. Sento e começo a escrever em meu diário, acho que será meu único amigo em algum tempo. Tomara que não...